Demolições II

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Todo o entulho da obra já saiu.

Montam-se os andaimes no interior para o levantamento rigoroso do serralheiro de forma a produzir a estrutura metálica.

É também altura de repensar o projecto de estruturas, pois com o edifício a “nu”, todas as suposições passam a certezas e neste caso as surpresas não foram nada más. Vamos conseguir simplificar a estrutura, pois as condições são melhores do que tínhamos previsto.

Demolições I

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Com o andaime definitivo montado, começam as demolições a sério!

O interior já foi demolido nos pisos superiores ficando apenas as vigas de pavimento a travar as paredes. O seu estado é muito mau, quer nos apoios, quer no corpo da viga.

O objectivo da demolição nesta fase prende-se com questões de segurança, pois era necessário aliviar a carga do interior para que as paredes exteriores não sofressem danos.

O novo andaime

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A Travessa de Sant’ana é uma rua muito concorrida onde passam muitos turistas e moradores e como tal a solução do andaime que montámos tinha que ser provisória, pois a rua ficava muito atravancada.

Desmontou-se o andaime inicial e começou a montagem do andaime em túnel, que ficará já definitivo para o resto da obra!

Era uma vez o recuado!

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Ao quarto dia…adeus recuado!

Montagem de andaime I

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Ao segundo dia tínhamos andaime montado!

Começam as demolições do recuado!

Montagem de andaime

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E no dia seguinte, lá se começou a montar o andaime. Algo improvisado, pois não se conseguiu um em túnel de um dia para o outro!

O telhado caiu…e agora?

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Segunda-feira, dia 17 de Março, 8:00h…o telefone toca e lá vem a má notícia:

– Sr. Engenheiro, o telhado da frente do seu prédio caiu, é melhor vir ver que isto está perigoso e ainda vai cair o recuado!

Depois lá irmos ver com os nossos olhos, instalou-se o pânico!

Chamou-se a Porto Vivo, os Bombeiros e a Protecção Civil para chegarmos a um entendimento sobre as diligências a tomar de forma a garantirmos a segurança das centenas de pessoas que passam na Travessa de Sant’ana.

Chegou-se à conclusão que não era necessário fechar a Travessa mas era urgente fazer a demolição do recuado e aliviar o peso da estrutura do edifício.

No dia seguinte tínhamos que começar a montar andaime!

Existente – RC

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Descobrimos que o nosso edifício tinha sofrido um incêndio no RC há já alguns anos. Descobrimos também, quando conseguimos abrir a porta do RC, que este estava cheio de lixo, roupa e mobiliário que lá ficou desde o incêndio.

Descobrimos ainda, que ao contrário do que os vizinhos nos disseram, o edifício não ia até ao fundo no RC! Primeiro pensamento…Lá se foi o nosso projecto! Toca a alterar a solução de arquitectura!

Lá se fez a limpeza e … eis que se fez luz! Havia uma passagem para um compartimento secreto. Acabou por se revelar um desapontamento, pois se estava fechado era porque não servia para nada, pois não tinha pé direito, tinha rocha e o acesso era feito por um alçapão no 1º andar

Lá fomos nós repensar o projecto de Arquitectura!

Existente – fachadas

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Os revestimentos das fachadas encontram-se em mau estado de conservação, tal como as poucas caixilharias que ainda restam nos vãos. No entanto não apresentam grandes deformações nem fissuração que nos indique instabilidade estrutural.

Normalmente os edifícios que se encontram no fim de uma banda de prédios têm maiores cargas horizontais, pois acabam por suportar o peso das construções anexas. Como tal, quando se procede a uma intervenção de reabilitação este é um factor a ter em conta na solução estrutural.